3/16/2007
Desnoticias
Rio de Janeiro, Brasil - O jornalista e ex-dançarino de valsa José Caplotf Soares, de 68 anos, que padecia de distrofia muscular progressiva e que obteve nesta terça (13) a inédita autorização do Supremo Tribunal Federal - STF para que fosse retirado o respirador que o mantinha vivo, foi vítima de uma bala perdida no Rio de Janeiro e faleceu na noite de ontem, quarta-feira (14), no Hospital Municipal Miguel Couto.

O brasileiro, que há mais de vinte anos se encontrava ligado à um respirador artificial, foi alvejado na saída do Aeroporto do Galeão, de onde voltava da capital federal após comparecer ao julgamento que autorizou sua morte. Visivelmente abalado, seu filho João Caplotf Soares, 40 anos, que acompanhava o pai na viagem, relatou que no momento do que entravam num táxi, ouviu barulhos de disparos de arma de fogo e logo após uma confusão generalizada. Policiais Militares que faziam a segurança do Aeroporto e bandidos da Favela do Vidigal, que queriam embarcar para Disney World sem passar pelo check-in, se confrontaram, desta vez, em frente ao balcão da TAM, seguindo disparando tiros até a avenida que dá acesso ao centro da cidade. "O que posso dizer? Uma tragédia! Não se pode mais viver no Rio! Em todo lugar há perigo de uma bala perdida te acertar! Hoje, infelizmente, uma destas balas acabou acertando o meu pai!"

O prefeito do Rio, em nota oficial, declarou luto oficial por três dias e ainda comentou sobre a grande perda: "pelas minhas contas, o Senhor José Caploft Soares é a 199.999ª vítima de balas perdidas. Mais uma morte, passamos Ruanda e entramos no Guinnes Book".

Grupos religiosos, de defesa à vida e de Axé Music manifestaram apoio incondicional à família de José Caploft, assim como toda a sociedade brasileira. "Casos como o de Caploft não pode mais ser tratato como 'mais um pontinho' na estatística. Precisamos fazer alguma coisa", bradava Paulestino Isrrrael, presidente da ONG "BPSSFIKM - Bala Perdida, só se for Ice Kiss Morango". A família do jornalista agora já pensa em processar o Estado: "meu pai, que não mexia, não andava, que não fazia nada nesta vida não merecia morrer desta forma" - gritava a promoter, modelo, atriz e ajudante de clínica especializada em ejaculação precoce, Gyulyanna Maes Caplotf Soares, 20 anos - "eu vou querer uma indenização vultuosa do Estado... e vou ganhar, vocês vão ver, porque até hoje, tudo que eu quis da vida, eu consegui! Eu consegui porque sou boa, BOA, tá entendendo?!"

José Caplotf Soares será sepultado amanhã no cemitério da cidade. A cantora Simony anunciou que irá cantar a música tema do Ayrton Senna no velório. Espera-se um público de mais de 356.978 pessoas ao local.


A cantora Simony é presença garantida ao enterro do defunto assassinado. "Irmãos e irmãs... eu estou há mais de 14 meses treinando com afinco e amanhã vou cantar a música do Ayrton Senna no velório do Caploft, se Deus quiser... e ele quererá.
 
postado por Glauber henringer faller da silva ás 4:47 PM | Permalink |


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